quarta-feira, 22 de abril de 2020

Frase afirmativa e negativa


Quando transmitimos ideias podemos afirmá-las ou negá-las, por isso as frases podem ter valor afirmativo ou negativo. Assim, quando afirmamos uma ideia usamos uma frase afirmativa e quando negamos uma ideia usamos uma frase negativa.

Para transformar uma frase afirmativa numa frase negativa usam-se diversas palavras, por exemplo:

- Não;
- Nunca;
- Nem;
- Ninguém;
- Jamais;
- Nenhum;
- Entre outras.


Repara nas seguintes frases:

- O meu pai vendeu o carro.
- O meu pai não vendeu o carro.

Na frase 1 temos uma frase afirmativa, pois afirma-se uma ideia.
Na frase 2 temos uma frase negativa, pois nega-se uma ideia. A palavra que está a negar a ideia nesta frase é “não”.


- Eu já fui ao teatro.
- Eu nunca fui ao teatro.

Na frase 1 temos uma frase afirmativa, pois afirma-se uma ideia.
Na frase 2 temos uma frase negativa, pois nega-se uma ideia. A palavra que está a negar a ideia nesta frase é “nunca”.


- Estou a pensar nisso.
- Nem quero pensar nisso.

Na frase 1 temos uma frase afirmativa, pois afirma-se uma ideia.
Na frase 2 temos uma frase negativa, pois nega-se uma ideia. A palavra que está a negar a ideia nesta frase é “nem”.

- Todos os alunos têm chapéu.
- Nenhum aluno tem chapéu.

Na frase 1 temos uma frase afirmativa, pois afirma-se uma ideia.
Na frase 2 temos uma frase negativa, pois nega-se uma ideia. A palavra que está a negar a ideia nesta frase é “nenhum”.



segunda-feira, 20 de abril de 2020

Família de Palavras

Ao conjunto de palavras que conseguimos formar a partir da mesma palavra primitiva chamamos de família de palavras.

Por exemplo, vejamos algumas palavras da família de FLOR:


Ao radical flor foram adicionados vários afixos derivacionais (prefixos e/ou sufixos) para obter palavras da mesma família.
















Sinonímia e antonímia

Sinonímia
Palavras com o mesmo significado chamam-se sinónimos.
contente e feliz
triste e infeliz


Antonímia
Palavras com significado contrário chamam-se antónimos.
contente e triste
feliz e infeliz




Antónimos


Derivação de palavras por afixação (prefixação e sufixação)

Formação das Palavras

A partir de uma palavra (forma de base ou radical) é possível formar novas palavras acrescentando afixos. A este processo de formação de palavras chama-se derivação por afixação. Os afixos classificam-se como:
prefixos: se aparecem antes da forma de base
sufixos: se aparecem depois da forma de base


Derivação por prefixação
Se for acrescentado um afixo derivacional à esquerda de uma forma de base, dizemos que a palavra formada é uma palavra derivada por prefixação.
infeliz (in + feliz): palavra derivada por prefixação porque acrecentou-se o prefixo in


Derivação por sufixação
Se for acrescentado um afixo derivacional à direita de uma forma de base, dizemos que a palavra formada é uma palavra derivada por sufixação.
felizmente (feliz + mente): palavra derivada por sufixação porque acrescentou-se o sufixo mente


Se for acrescentado um afixo derivacional à esquerda e outro à direita de uma forma de base, dizemos que a palavra formada é uma palavra derivada por prefixação e por sufixação.
infelizmente (in + feliz + mente): palavra derivada por prefixação e por sufixação porque acrescentou-se o prefixo in e o sufixo mente







Texto Poético - Estudo


Texto poético
No texto poético o autor apresenta a realidade de forma criativa numa linguagem bastante expressiva. O texto que daí resulta chama-se poema, que é um conjunto de versos agrupados em estrofes.

Constituição de um poema
Um poema é assim constituído por várias estrofes que classificam-se conforme o número de versos que as constituem:
Estrófe: conjunto de versos
Terceto: se for constituída por três versos
Quadra: se for constituída por quatro versos
Quintilha: se for constituída por cinco versos

Verso rimado e livre

Uma das outras características específicas do texto poético é o recurso à rima. Quando um verso rima com outro, diz-se que é um verso rimado. Quando não rima com mais nenhum, diz-se que é um verso branco.

Amanhã é dia de escola – [verso rimado]
Por isso vou já preparar a sacola. – [verso rimado]
Quem bom que é ir aprender! – [verso branco]

Sílaba métrica e sílaba gramatical
As sílabas métricas são diferentes das sílabas gramaticais pois correspondem apenas aos grupos de sons efetivamente pronunciados na leitura de um poema.
A contagem das sílabas métricas de um verso (escansão ou métrica) faz-se até à última sílaba tónica do verso e agrupam-se sílabas terminadas em vogais com sílabas de palavras seguintes que começam também em vogal e que consistem na emissão de um só som.

Ver/de e/ trans/pa/ren/te – 5 sílabas métricas

Neste exemplo, as sílabas gramaticais “de” e “e” agrupam-se e contam apenas como uma sílaba métrica, pois consistem na emissão de um só som, e contam-se apenas as sílabas até à sílaba “ren” por esta ser a sílaba tónica da última palavra do verso (trans-pa-ren-te).

Tema
O tema de um poema é a sua ideia-chave, ou seja, o que o sujeito poético pretende expressar

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Diversidade nos animais - forma de revestimento


Como é a forma do corpo dos animais?
A forma do corpo dos animais está relacionada com o ambiente em que vivem e com o seu modo de vida.
Podem ser: 



Fusiforme – A maior parte dos peixes e mamíferos aquáticos apresentam o corpo em forma de fuso, o que facilita a sua deslocação.
Estrelada – Em forma de estrela o que facilita o contacto com o meio envolvente.
Esférica ou globosa – Facilita a proteção do animal e o contacto com o meio ambiente.
Achatada – A maior parte dos insetos apresenta esta forma o que lhes permite um maior contacto com o meio e facilita a procura de alimentos.
Cilíndrica – Favorece o deslocamento nos mais variados meios.
Alongada – O corpo das aves, apesar de apresentar forma fusiforme, adquirem uma forma alongada em voo.
Sem forma definida – Existem ainda animais cuja forma não está definida.
Animais sem forma definida



Corpo simétrico ou assimétrico:
- Simetria bilateral – Se o corpo do animal se encontra dividido em duas partes idênticas;
- Simetria radiada – Se o corpo do animal se encontra dividido em várias partes simétricas. 
- Assimétrico –  Se o corpo do animal não apresenta simetria. 
Esqueleto interno ou esqueleto externo. 
Podem também não ter esqueleto. 

Para que serve o revestimento do corpo dos animais?
As funções mais importantes do revestimento dos animais são:
• Proteger contra agentes do ambiente.
• Regular a temperatura do corpo.
• Impedir a desidratação.
• Facilitar a defesa do animal. 

Como é o revestimento do corpo dos animais vertebrados?
Os animais vertebrados podem ser revestidos de: 

• Pêlos 
São característicos dos mamíferos;
Têm origem na epiderme; 
A pelagem é composta por dois tipos:
               = Internos – macios e isolantes; 
               = Externos – protegem o corpo e permitem a camuflagem. 
               = Alguns pêlos são impermeáveis à água. 

Podem apresentar características diversas, de acordo com o meio em que o animal vive e com as funções que desempenha, por exemplo:
- Longos e macios como o cão e o urso; 
- Curtos e rijos como o porco; 
- Finos e pouco abundantes como o homem; 
- Ter a forma de espinho como o ouriço-cacheiro. 

• Penas 
São características das aves (ao longo da vida das aves caem e são renovadas); 
Tem origem na epiderme; 
Intervêm no voo e tem cores e dimensões muito variadas; 
Apresentam as seguintes propriedades:
            = São isoladoras – evitam trocas de calor entre o animal e o meio;
           = São impermeáveis - Não deixam passar a água devido à sua constituição e a uma substância oleosa produzida numa glândula, que a ave espalha nas penas com o seu bico. 

Existem vários tipos de penas: 





Rémiges – Penas de voo que se encontram nas asas. São assimétricas, compridas e estreitas. Dirigem o voo, funcionando como os remos de um barco; 
Retrizes – Penas de voo da cauda, compridos e simétricos. Orientam o voo como um leme de um barco; 
Tectrizes – Penas de cobertura que revestem e protegem todo o corpo. São curtos e largos, com função semelhante à das telhas de uma casa. 
Plúmulas – Penas muito finas e macias que se encontram debaixo das tectrizes, formando a penugem. Impedem a passagem do ar, constituindo um bom isolante térmico.


• Escamas
São características dos peixes e dos répteis.
Nos animais revestidos de escamas, estas podem ser de dois tipos: 

 Epidérmicas: 
• Têm origem na epiderme e são características dos répteis.
• Estão ligadas umas às outras formando um revestimento que impede grandes perdas de água.
• À medida que o animal vai crescendo vão sendo substituídas, soltando-se juntas ou em bocados – Mudas.
• Alguns répteis além de escamas têm placas ósseas (crocodilo) ou carapaça óssea (tartaruga). 



 Dérmicas : 


• Têm origem na derme e são características dos peixes.
• São independentes umas das outras e mantem-se no corpo do animal toda a vida. 






• Pele nua
São característicos doa anfíbios, como a salamandra e a rã.
Os animais revestidos por pele nua apresentam a pele sem qualquer formação protetora, apenas coberta por um líquido gelatinoso por ela segregado – o muco. 
O muco ajuda a que a pele se mantenha sempre húmido. 
Salamandra
Nestes animais a pele desempenha um papel importante na respiração. Por isso vivem sempre em lugares húmidos ou na água para evitar que a pele seque. Se isso acontecer não sobrevivem.

Como é o revestimento do corpo dos animais invertebrados?


Chamamos exoesqueleto ou esqueleto externo à proteção externa que muitos animais invertebrados apresentam. Tem função de suporte,  proteção e locomoção.
São exemplos de animais com exoesqueleto de quitina todos os insectos e outros animais como o escorpião e o camarão. 


Há também animais invertebrados que tem o corpo protegido por uma concha de origem calcária, a qual pode ser univalve ou bivalve: