sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Diversidade nos animais - forma de revestimento


Como é a forma do corpo dos animais?
A forma do corpo dos animais está relacionada com o ambiente em que vivem e com o seu modo de vida.
Podem ser: 



Fusiforme – A maior parte dos peixes e mamíferos aquáticos apresentam o corpo em forma de fuso, o que facilita a sua deslocação.
Estrelada – Em forma de estrela o que facilita o contacto com o meio envolvente.
Esférica ou globosa – Facilita a proteção do animal e o contacto com o meio ambiente.
Achatada – A maior parte dos insetos apresenta esta forma o que lhes permite um maior contacto com o meio e facilita a procura de alimentos.
Cilíndrica – Favorece o deslocamento nos mais variados meios.
Alongada – O corpo das aves, apesar de apresentar forma fusiforme, adquirem uma forma alongada em voo.
Sem forma definida – Existem ainda animais cuja forma não está definida.
Animais sem forma definida



Corpo simétrico ou assimétrico:
- Simetria bilateral – Se o corpo do animal se encontra dividido em duas partes idênticas;
- Simetria radiada – Se o corpo do animal se encontra dividido em várias partes simétricas. 
- Assimétrico –  Se o corpo do animal não apresenta simetria. 
Esqueleto interno ou esqueleto externo. 
Podem também não ter esqueleto. 

Para que serve o revestimento do corpo dos animais?
As funções mais importantes do revestimento dos animais são:
• Proteger contra agentes do ambiente.
• Regular a temperatura do corpo.
• Impedir a desidratação.
• Facilitar a defesa do animal. 

Como é o revestimento do corpo dos animais vertebrados?
Os animais vertebrados podem ser revestidos de: 

• Pêlos 
São característicos dos mamíferos;
Têm origem na epiderme; 
A pelagem é composta por dois tipos:
               = Internos – macios e isolantes; 
               = Externos – protegem o corpo e permitem a camuflagem. 
               = Alguns pêlos são impermeáveis à água. 

Podem apresentar características diversas, de acordo com o meio em que o animal vive e com as funções que desempenha, por exemplo:
- Longos e macios como o cão e o urso; 
- Curtos e rijos como o porco; 
- Finos e pouco abundantes como o homem; 
- Ter a forma de espinho como o ouriço-cacheiro. 

• Penas 
São características das aves (ao longo da vida das aves caem e são renovadas); 
Tem origem na epiderme; 
Intervêm no voo e tem cores e dimensões muito variadas; 
Apresentam as seguintes propriedades:
            = São isoladoras – evitam trocas de calor entre o animal e o meio;
           = São impermeáveis - Não deixam passar a água devido à sua constituição e a uma substância oleosa produzida numa glândula, que a ave espalha nas penas com o seu bico. 

Existem vários tipos de penas: 





Rémiges – Penas de voo que se encontram nas asas. São assimétricas, compridas e estreitas. Dirigem o voo, funcionando como os remos de um barco; 
Retrizes – Penas de voo da cauda, compridos e simétricos. Orientam o voo como um leme de um barco; 
Tectrizes – Penas de cobertura que revestem e protegem todo o corpo. São curtos e largos, com função semelhante à das telhas de uma casa. 
Plúmulas – Penas muito finas e macias que se encontram debaixo das tectrizes, formando a penugem. Impedem a passagem do ar, constituindo um bom isolante térmico.


• Escamas
São características dos peixes e dos répteis.
Nos animais revestidos de escamas, estas podem ser de dois tipos: 

 Epidérmicas: 
• Têm origem na epiderme e são características dos répteis.
• Estão ligadas umas às outras formando um revestimento que impede grandes perdas de água.
• À medida que o animal vai crescendo vão sendo substituídas, soltando-se juntas ou em bocados – Mudas.
• Alguns répteis além de escamas têm placas ósseas (crocodilo) ou carapaça óssea (tartaruga). 



 Dérmicas : 


• Têm origem na derme e são características dos peixes.
• São independentes umas das outras e mantem-se no corpo do animal toda a vida. 






• Pele nua
São característicos doa anfíbios, como a salamandra e a rã.
Os animais revestidos por pele nua apresentam a pele sem qualquer formação protetora, apenas coberta por um líquido gelatinoso por ela segregado – o muco. 
O muco ajuda a que a pele se mantenha sempre húmido. 
Salamandra
Nestes animais a pele desempenha um papel importante na respiração. Por isso vivem sempre em lugares húmidos ou na água para evitar que a pele seque. Se isso acontecer não sobrevivem.

Como é o revestimento do corpo dos animais invertebrados?


Chamamos exoesqueleto ou esqueleto externo à proteção externa que muitos animais invertebrados apresentam. Tem função de suporte,  proteção e locomoção.
São exemplos de animais com exoesqueleto de quitina todos os insectos e outros animais como o escorpião e o camarão. 


Há também animais invertebrados que tem o corpo protegido por uma concha de origem calcária, a qual pode ser univalve ou bivalve: 


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Terra, um planeta especial




Os Muçulmanos na Península Ibérica

O profeta Maomet e o Islamismo
No séc. VI a Arábia (península da Ásia) era bastante pobre. Foi neste local que Maomet, nascido na cidade de Meca, anunciou-se em 612 como profeta (enviado de Deus para revelar verdades sagradas aos homens) e começou a pregar uma nova religião – o Islamismo.
Os seguidores desta religião são os Muçulmanos e acreditam num único deus – Alá. Os princípios desta religião estão reunidos num livro sagrado chamado Corão.

Obrigações dos Muçulmanos:
- reconhecer Alá como Deus único e Maomet como seu profeta;
- rezar cinco vezes por dia virados para Meca;
- jejuar no mês do Ramadão;
- dar esmola aos mais pobres;
- ir a Meca pelo menos uma vez na vida.


Conquista da Península Ibérica
Os Muçulmanos começaram a conquistar novos territórios de forma a:
expandir o Islamismo, procurando converter outros povos à sua religião;
melhorar as suas condições de vida dado que a Arábia era um território bastante pobre.

Foram conquistados territórios na Ásia, no Norte de África e, em 711, iniciou-se a conquista da Península Ibérica. Os Mouros (designação para os Muçulmanos oriundos do Norte de África) entraram pelo estreito de Gibraltar e venceram os cristãos visigodos na batalha de Guadalete.
Muito rapidamente (em cerca de dois anos) os Muçulmanos ocuparam praticamente toda a Península Ibérica, com excepção das Astúrias e parte dos Pirinéus, devido às suas condições adversas.
Esta ocupação foi realizada através do uso de armas mas, em muitos casos, faziam-se acordos com os visigodos que lhes permitiam viver em paz e confraternizar, desde que se submetessem aos novos conquistadores.



CRISTÃOS E MUÇULMANOS NO PERÍODO DA RECONQUISTA CRISTÃ


A resistência cristã
Durante a ocupação muçulmana, alguns nobres visigodos conseguiram refugiar-se nas Astúrias (zona montanhosa no norte da Península ibérica). Foi a partir deste local que os cristãos formaram núcleos de resistência contra os Muçulmanos e, no ano de 722, obtiveram a sua primeira grande vitória, na batalha de Covadonga, chefiados por Pelágio. Depois deste acontecimento formou-se o reino das Astúrias.


A Reconquista Cristã
Foi então a partir das Astúrias e junto dos Pirinéus que se iniciou a Reconquista Cristã, ou seja, os cristãos começaram a lutar contra os Muçulmanos para voltar a conquistar as terras que perderam para os Muçulmanos.

Reinos cristãos formados a partir do Reino das Astúrias:
reino de Leão;
reino de Castela;
reino de Navarra;
reino de Aragão.

Cada reino tinha como objectivo conquistar terras a sul aos Muçulmanos de forma a expulsá-los da Península Ibérica.
Foram precisos quase 800 anos para o conseguirem. Entretanto também houve períodos de paz e confraternização. Cristãos e Muçulmanos foram-se habituando a aceitar costumes e tradições diferentes dos seus.



A HERANÇA MUÇULMANA


Influência muçulmana nos povos peninsulares
Os povos que sofreram maior influência da presença dos Muçulmanos na Península Ibérica  foram os do sul pois foi aí que permaneceram mais tempo.

As principais marcas muçulmanas foram:
- construção de mesquitas e palácios decorados com azulejos;
- casas com terraços e pátios interiores e eram caiadas de branco;
- desenvolvimento de indústrias artesanais como armas, carros e tapetes;
- desenvolvimento da agricultura com novos processos de rega, a nora, a picota e o açude;
- introdução de novas plantas como a laranjeira, o limoeiro, a amendoeira, a figueira e da oliveira;
- novos conhecimentos de medicina, navegação, astronomia e matemática;
- cerca de 600 palavras, a maior parte começadas por al.















sábado, 25 de janeiro de 2020

Advérbios


Os advérbios servem para modificar verbos, adjetivos ou outros advérbios.

No 1º Ciclo já aprendeste os advérbios de negação, de afirmação e de quantidade e grau. No 5º ano, vais ficar a conhecer também os advérbios de modo, de tempo, de lugar e os advérbios interrogativos.

Subclasses
de negação - não, jamais, nunca, …

de afirmação - sim, certamente, …

de quantidade e grau - apenas, bastante, demasiado, excessivamente, mais, menos, muito, pouco, quase, tanto, tão, quanto, …

de modo - bem, mal, melhor, pior, assim , depressa, devagar, …

de tempo - hoje, amanhã, ontem, logo, …

de lugar - aqui, ali, lá, cá, acolá, …

interrogativo - como?, onde?, quando?, porque?, porquê?, …